![]() | Sínodos Vale do Itajaí e Norte Catarinense - 15 de fevereiro de 2019 | ![]() |
SÃO LEOPOLDO - O povo Kulina já tem registro lingüístico em gramática. A obra do teólogo Frank Tiss, um alemão que desenvolve pastorado de convivência entre esse povo indígena da Amazônia, foi lançada pelo Conselho de Missão entre Índios (Comin) no Concílio da IECLB.
A gramática tem por objetivo desvendar a complexidade do idioma Kulina e para que os próprios índios percebam e valorizem as riquezas contidas em sua linguagem. “O branco tem a visão de que a língua indígena é primitiva, e os índios acabam assumindo esse preconceito”, disse Frank em entrevista à ALC. O que essa gramática pretende, sublinhou, é propor uma escrita em concordância com o sistema fonológico desse povoado, mantendo viva e catalogando a língua Kulina.
O povo Kulina tem seu habitat tradicional nas planícies dos rios Juruá e Acuraua, ambos afluentes do Solimões, na Amazônia. O município mais próximo da área indígena é Eirunepé, que conta com uma população de 25 mil habitantes, e está a 1.200 km ao sul de Manaus (AM).
EDIÇÃO • Abr/2016
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