A jornada de transformação

Clara percebeu que o Reino de Deus exigia mais do que boas ações — era um processo contínuo de renovação interior. Guiada pelos ensinamentos de Elias e pela oração, ela enfrentava tentações e dúvidas, mas aprendia que a verdadeira transformação não significava ausência de lutas, e sim força para enfrentá-las com fé. A busca por desapego se transformava, pouco a pouco, numa missão de vida.
Durante uma refeição simples, Elias lhe disse que a mudança acontece com o tempo e requer obediência e entrega. Clara, mesmo insegura, compreendia que sua luta era espiritual. A frase de Jesus — "O que é impossível para o homem é possível para Deus" — se tornou uma âncora para sua alma, lembrando-lhe que a transformação vem da graça, não do esforço humano.
Em oração, Clara experimentou um momento profundo de paz. Sentiu que Deus estava presente, trabalhando em seu interior. A partir daí, sua vida começou a refletir mais amor, humildade e serviço. Não buscava mais aprovação dos outros, mas vivia com compaixão sincera. As mudanças já não eram forçadas, mas frutos naturais de um coração rendido.
Elias, vendo essa transformação, afirmou: "O Reino de Deus não se conquista, se vive." Clara entendeu que o mais importante era caminhar com sinceridade e confiança. "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente" (Romanos 12:2). A jornada era difícil, mas nela Clara encontrou o verdadeiro tesouro: uma vida moldada por Deus.
✔ Trechos do livro "No buraco da agulha".
Geraldo ESTEVÃO
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