O caminho da generosidade radical

Clara percebeu que sua generosidade ainda era limitada por convenções sociais e pelo desejo de aprovação. Sentia um vazio ao ajudar esperando reconhecimento. Um dia, ao ouvir a história de um homem que dava mesmo sem ter, entendeu que a generosidade verdadeira não está na quantidade, mas na pureza do coração. Decidiu, então, buscar um amor que doa sem medir, sem esperar nada em troca.
Passou a praticar pequenas ações: ouvir com atenção, ajudar discretamente, servir em silêncio. Mas o desafio veio quando precisou ajudar um homem necessitado, mesmo sem certeza de sua real intenção. Lembrou-se: Jesus não perguntava se alguém merecia — Ele apenas amava e servia. Clara deu, e naquele ato, sentiu uma paz profunda.
Ela compartilhou com Elias, que disse: "Você começa a viver como Cristo. A generosidade radical não calcula, apenas age." Clara entendeu que a maior entrega não era de coisas, mas de si mesma: tempo, cuidado, amor. Cada gesto a tornava mais semelhante a Cristo e mais livre para amar.
A generosidade se tornou sua forma de viver, transformando sua fé em prática. A recompensa? A paz de estar no centro da vontade de Deus. "Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber" (Atos 20:35). E assim, Clara seguiu, vivendo o Reino de Deus com as mãos e o coração abertos.
✔ Trecho do livro "No buraco da agulha".
Geraldo ESTEVÃO
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