Paz, agora e no porvir
Com o pecado, o homem se rebelou
contra Deus e adquiriu natureza pecaminosa. Em guerra contra o Todo-Poderoso, a
dissociação torna-se patente em meio aos homens. Já no primeiro casal, quando
inquirido pelo Criador porque se escondiam entre as árvores no Éden, Adão imputou
seu pecado a Eva, sua mulher - Gn.3:8-12.
O pecado levou a queda e, com a queda, o afastamento de Deus que instituiu o caos. Sem comunhão com Deus, o homem se tornou contaminado e os maus pensamentos e ações que dele afloram, mudou radicalmente o mundo: foi instituído o caos.
Em meio a uma existência de incertezas, idolatrias, prostituições, adultérios, homicídios, furtos, avareza, maldades, engano, dissolução, inveja, blasfêmia, soberba, loucura... sem a presença de Deus, o homem caminha para a morte física e espiritual, condenado ao fenecer do corpo e a separação eterna de Deus.
Se com a mãe foi pelo aguçar do desejo pelo fruto proibido; com o filho, foi pelo inflamar da inveja. Eva viu e desejou o fruto; já Caim, vendo Deus aceitar as ofertas de seu irmão Abel, cheio de ódio, o matou. Iniciando, assim, um rastro de mortes sobre a terra.
Mas não precisa ser assim: Jesus veio, viveu, padeceu e morreu para nos reintegrar a Deus. Nos ensinou que a paz que excede todo entendimento, é possível. Sim, Jesus nos ensina que, por Ele, com Ele, e por meio Dele, podemos novamente ter paz neste mundo, e no porvir.
Geraldo ESTEVÃO