Renúncia e perdão
Sejamos atentos ao chamado à humildade e ao desapego. Renunciar a si mesmo não significa negar nossas necessidades ou desejos, mas sim colocá-los em segundo plano em prol de algo maior. É reconhecer que não somos o centro do universo e que existem outras pessoas e causas que merecem nossa atenção e cuidado.
A humildade é a base da renúncia. Ao reconhecermos nossas limitações e imperfeições, tornamo-nos mais capazes de servir aos outros e de construir relacionamentos mais profundos e significativos. A renúncia também nos liberta do egoísmo e do apego a bens materiais, permitindo-nos experimentar uma paz interior que transcende as circunstâncias da vida.
"Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me" - Lc. 9:23. Jesus nos convida a seguir Seus passos, e isso implica em renunciar à nossa própria vontade e colocar a Sua em primeiro lugar. Ao praticar a renúncia, estamos nos aproximando de Deus e experimentando o verdadeiro significado da vida.
A renúncia de si mesmo não é um ato de negação, mas sim de libertação. Ao renunciarmos aos nossos próprios desejos, abrimos espaço para a graça de Deus agir em nossas vidas. Em nossos relacionamentos, a renúncia se manifesta na capacidade de perdoar, de compreender e de servir ao outro. É através da renúncia que construímos laços mais fortes e duradouros.
Geraldo ESTEVÃO