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Trilogia: eu, pobreza, salvação

18/05/2023

Não podeis servir a Deus e às riquezas" – Mt. 6:24. Não se iludam, nas riquezas há grandes perigos para sua vida espiritual, mas, também o fato de alguém não possuir bens e riquezas que torna uma pessoa eleita para adentrar ao Reino de Deus. Não há nenhum mal em ser rico, o cuidado deve ser quanto ao apego em relação aos bens.

Assim como os mais ricos podem estar apegados à fortuna, nas suas várias formas materiais; os mais pobres podem se apegar aos bens mais simples. Às vezes, um rico pode ter menos apego a sua Ferrari do que um mendigo tenha de sua calça e tênis surrados ou de sua latinha usada parar pedir esmolas.

A mentalidade de uma pessoa pobre pode ser: "bem-aventurados os pobres..."; já dos ricos: "o Senhor é o meu pastor; nada me faltará". Os extremos buscam afirmativas que corroborem com suas condições. No entanto, pode-se ser pobre e não ser bem-aventurado; e rico não tendo o Senhor como Pastor. É preciso que não se tome como regra geral.

Somente Deus é justo juiz e conhece o coração humano. Muitos pobres levam uma vida aparentemente santa, mas quando prosperam abandonam o modo de vida cristã e passam a agir promiscuamente. Já alguns dentre os ricos, têm dado bom testemunho, têm sido fiéis e sendo grandes colunas na obra de Deus.

É bem verdade que o nosso coração não deve estar nas riquezas - Mt. 6.19-21 e 22.37-38; Gn. 6.19-21. Mas, uma visão baseada na trilogia: eu, pobreza, céu, não condiz com a realidade das Escrituras. Fica-nos a certeza que nem riqueza, nem pobreza, nos afasta ou aproxima de Deus.

Seja rico ou seja pobre, há salvação somente por meio de Jesus, o Cristo.

Geraldo ESTEVÃO

Quinta-feira, 18 de Maio, 2023 | 27 Iyar, 5783